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1.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 19(3/4): 120-127, nov. 25, 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-530216

ABSTRACT

Introdução: mais de 60 anos após o reconhecimento do efeito antibacteriano da penicilina, a sua utilização não vem sendo realizada de modo adequado. Infecções com indicação clara para o uso desse medicamento, como a sífilis congênita, mantêm-se como problema de saúde pública no Brasil. Objetivo: este artigo identifica e discute as questões relacionadas com a dificuldade do uso da penicilina na rede do Sistema Único de Saúde, tomando como exemplo o caso da sífilis. Métodos: trata-se de uma revisão sistemática de documentos técnico-científicos disponíveis na literatura a respeito da aplicação da penicilina e dos desafios relacionados com seu uso. Toma-se como referência principal de estudo o caso da sífilis no Brasil. Resultados: situações associadas aos riscos do uso da penicilina, à questão da resistência a antibióticos, às bases do conhecimento sobre alergia à penicilina, ao diagnóstico e ao manejo das reações anafiláticas são abordadas. Conclusão: conclui-se que a interpretação e a construção equivocadas de documentos técnicos oficiais, a inadequação da formação de profissionais da saúde, os interesses econômicos e a fragilidade da rede de atenção no manejo de reações anafiláticas são situações que favorecem à utilização insuficiente da penicilina na sífilis congênita.


Introduction: the antibacterial effect of penicillin has been recognized for more than 60 years, but the drug is still being used incorrectly. Bacterial infections with clear indications for the use of penicillin, such as congenital syphilis, are still a public health problem in Brazil. Objective: this paper identifies and discusses aspects related to the problems of the use of penicillin in the Unified Health System, using as an example the situation of syphilis. Methods: systematic review of technical-scientific publications related with penicillin use, both in Brazil and in other countries. The main reference of this study is the case of syphilis in Brazil. Results: high risk situations for penicillin use, antibiotic resistance, allergic reactions, as well as diagnosis and treatment of anaphylactic reactions are discussed. Conclusion: we conclude that the erroneous interpretation of technical documents, the inadequate training of health professionals, economic interests and the inability of the health system to manage anaphylactic reactions aresituations which may cause the insufficient use of penicillin in congenital syphilis.


Subject(s)
Humans , Penicillins/therapeutic use , Syphilis, Congenital , Unified Health System , Sexually Transmitted Diseases , Anaphylaxis , Pregnancy
2.
J. pediatr. (Rio J.) ; 80(4): 259-266, jul.-ago. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-391637

ABSTRACT

OBJETIVO: Rever as publicações recentes mais relevantes sobre alergia medicamentosa e oferecer ao clínico subsídios para uma maior compreensão dessa problemática de grande relevância para a saúde pública. FONTES DOS DADOS: Busca de artigos originais e revisões indexados nas bases MEDLINE, Pubmed e Lilacs, publicados na última década, relacionando o tema de alergia a medicamentos com mecanismos imunológicos, epidemiologia, diagnóstico laboratorial, lesões cutâneas, manejo clínico e reexposição ao fármaco. SíNTESE DOS DADOS: As reações alérgicas representam um terço das reações adversas a medicamentos. São consideradas eventos raros, mas com elevada morbimortalidade. Apesar da descrição de Gell & Coombs, útil para classificar reações alérgicas a fármacos, algumas permanecem sem classificação devido ao desconhecimento dos mecanismos imunológicos envolvidos. A existência de subpopulações de células T com características diversas daquelas comumente descritas revela a complexidade do tema e, ao mesmo tempo, elucida inúmeras questões inerentes ao mesmo. Recentemente, um novo conceito de apresentação de fármaco a linfócitos T surgiu, diante de evidências crescentes do seu envolvimento nas lesões cutâneas decorrentes de reações alérgicas a medicamentos. Na prática clínica, é muito difícil a correlação de sinais e sintomas das reações alérgicas a medicamentos com o mecanismo imunológico envolvido sem o auxílio de testes laboratoriais. Testes cutâneos in vivo e testes in vitro têm sido empregados nas suspeitas de reações alérgicas a medicamentos. No entanto, há poucos produtos comerciais adequados para sua execução. CONCLUSÕES: As reações alérgicas a fármacos constituem uma fração importante dos eventos adversos a medicamentos. É importante enfatizar a necessidade de notificação dessas reações pelos profissionais envolvidos no tratamento do paciente de forma sistematizada, por meio de ações de farmacovigilância, bem como a identificação dos possíveis mecanismos imunológicos envolvidos através de testes laboratoriais, história e avaliação clínica detalhadas.


Subject(s)
Humans , Drug Hypersensitivity , Drug Hypersensitivity/diagnosis , Drug Hypersensitivity/immunology , Drug Hypersensitivity/therapy
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